domingo, 4 de novembro de 2007

Amplificador Emissor Comum

Amplificador Emissor Comum


Este circuito é designado EMISSOR COMUM pelo facto de, ao circularmos na malha de entrada, para se obter a equação referente ao sinal de entrada e ao circularmos na malha de saída para se obter a equação referente ao sinal de saída, o terminal do transístor que é comum nas duas circulações é precisamente o terminal do emissor, ficando este ligado à massa.


Se introduzirmos um sinal c.a. de pequena amplitude na base do transístor, este origina uma variação da tensão e corrente de base, o que provoca uma variação da corrente de colector, com a mesma frequência e com amplitude proporcional. Assim, o ponto de funcionamento do transístor deslocar-se-á para um e outro lado do PFR da recta de carga, consoante o sinal está no semiciclo positivo ou negativo.

PISCA PISCA COM LED´S

PISCA PISCA COM LED´S


Esta é uma montagem básica de electrónica que alem de servir para ilustrar o funcionamento de um transístor, pode ter sempre utilidade no domínio do modelismo, ou acoplado a outros circuitos descritos nesta página. o sinal aplicado aos led´s pode por exemplo comandar uma carga de potencia, fazendo accionar um pisca pisca de lâmpadas de 220Vol ou comandar qualquer outro circuito de potencia. A cadência das piscadelas pode ser alterada variando C1 e C2 que podem tomar valores entre 10 e 220 mF.



EMISSOR DE 27Mhz PARA FONIA OU COMANDO

EMISSOR DE 27Mhz PARA FONIA OU COMANDO

No esquema abaixo descreve-se um emissor de excelente estabilidade de funcionamento, largo alcance e reduzidas dimensões. Os maiores cuidados serão na escolha da antena que deve ser vertical telescópica e com a possibilidade de se ajustar num comprimento entre 25 e 110 cm (existem boas antenas no comércio para os 27Mhz) pois o alcance deste emissor dependerá em grande parte da qualidade da antena. TR1 trabalha como oscilador controlado por cristal, TR2 é o amplificador de potência. A potencia deste emissor atinge os 250mW. O cristal pode ser qualquer um na gama dos 27Mhz, todos os canais nesta banda de frequência podem ser experimentados pela respectiva troca do cristal, nada impede que se faça um comutador de cristais podendo assim o emissor dispor dos canais que se quiser na faixa dos 27Mhz. Este emissor pode empregar-se para voz (fonia) ou para telecomando, bastando para isso usar um ou outro modulador dos dois aqui descritos, no caso do modulador para telecomando a ordem a enviar é feita pelo premir do botão de pressão BP.

ESQUEMA DO EMISSOR



MODULADOR UTILIZADO PARA VOZ




MODULADOR UTILIZADO PARA RÁDIO CONTROLE
Neste caso a ordem é transmitida ao pressionar o botão de pressão BP





LISTA DE COMPONENTES



DETALHES DA CONSTRUÇÃO DAS BOBINES

L1- é feita enrolando 10 espiras de fio de cobre esmaltado 0,62mm enroladas num suporte com núcleo ajustável de ferrite com 8mm de diâmetro.
L2- Sobre L1 Enrola-se uma camada de fita adesiva transparente e sobre esta camada enrola-se no mesmo sentido de L1 três espiras de fio de cobre esmaltado de 0,50mm
L3- 12 espiras de fio de cobre esmaltado de 1,8mm de diâmetro enroladas no ar com diâmetro de 15mm e comprimento de 34mm.
AJUSTE DO EMISSOR

Para ajuste da frequência e alinhamento basta ligar provisoriamente uma lâmpada piloto de 6Volt/ 0,04Amp em série com uma resistência de 47 ohms entre a antena e a terra (negativo da alimentação). A máxima luminosidade da lâmpada indica-nos as melhores condições de oscilação e rendimento do emissor. Retirada a lâmpada e ligada a antena verifica-se o alcance do emissor que deve ser máximo quando ajustado convenientemente o comprimento da antena.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Transformando problema em oportunidade

Transformando problema em oportunidade


Para conseguir mover as partículas ao longo do chip, os pesquisadores transformaram em uma nova técnica um problema que tem sido evitado a todo custo pela indústria eletrônica até hoje: eles doparam o óxido de silício com cobre
"As pessoas têm percorrido longos caminhos para manter o óxido de silício e o cobre separados. Mas, no nosso caso, nós estamos muito interessados em misturar o cobre com o óxido, de forma que ele se torne móvel, possa se mover ao longo do material," explica o pesquisador.
Ao poderem ser movidas, as partículas, contendo poucas moléculas de cobre, funcionam como uma nanochave, alterando a resistência entre os eletrodos, cada par deles funcionando como um bit. A indústria já demonstrou interesse na memória nanoiônica, que ainda precisará de aprimoramentos e testes de confiabilidade para chegar ao mercado.

Memória de resistência elétrica

Memória de resistência elétrica


Já a memória nanoiônica é conhecida como memória de resistência elétrica, na qual os 0s e 1s são armazenados não na forma de cargas elétricas, mas na forma de materiais com resistências variáveis à passagem de corrente. "Nós já somos capazes de mover algo do tamanho de um vírus entre os eletrodos para chaveá-los de uma alta resistência para uma baixa resistência, o que é excelente para uma memória," diz Kozicki.
Outra vantagem da memória nanoiônica é a sua não-volatilidade. Como a nanopartícula é realmente movida, ela não perde os dados quando a energia é desligada, como acontece nas memórias magnéticas.

Nanoiônica

Nanoiônica

O avanço de nova geração é chamado de nanoiônica, uma técnica capaz de mover minúsculas quantidades de matéria ao longo de um chip. Ao invés de mover elétrons entre partículas carregadas eletricamente, como na eletrônica tradicional, a nanoiônica move os próprios íons.
A maioria das memórias atuais armazena informações na forma de cargas elétricas. Na linguagem binária dos computadores isto significa que um acúmulo de cargas em um determinado local de um chip será entendido como um 1, enquanto a falta de cargas é entendida como um 0. O problema com estas memórias é que, à medida em que suas dimensões diminuem, uma quantidade cada vez menor de carga deve ser armazenada de forma estável.

Refinamento das memórias atuais

Refinamento das memórias atuais


"Nós desenvolvemos um novo tipo das velhas memórias, mas realmente ela é a memória perfeita para o que está sendo exigido nas futuras gerações [de memórias]," explica o pesquisador Michael Kozicki, da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, que desenvolveu a nova tecnologia em conjunto com colegas alemães do Centro de Pesquisas Jülich.
Os pesquisadores adotaram um enfoque duplo para alcançar esse avanço: eles incorporaram uma técnica de nova geração sobre um refinamento das memórias atuais, aproveitando os mesmos materiais e o mesmo processo produtivo, o que pode ser significativo para uma eventual adoção da tecnologia.

Novas tecnologias de memórias

Novas tecnologias de memórias


Algumas dessas opções encontram-se já às portas da utilização prática, enquanto outras ainda desafiam os engenheiros, que deveráo viabilizar as técnicas para produzí-las em larga escala. Todas, contudo, tropeçam na questão dos custos envolvidos, muitas vezes não com os custos de sua sua própria fabricação, mas principalmente com a inviabilidade de se desativar as fábricas atuais, cuja montagem já atinge a casa dos bilhões de dólares.
Agora, engenheiros conseguiram mesclar uma tecnologia de fronteira com a tecnologia atual de fabricação de memórias, em um desenvolvimento que poderá dar uma sobrevida fundamental para as memórias de computador atualmente no mercado.

Luz de estado sólido

Luz de estado sólido

Os LEDs são muito mais eficientes do que as lâmpadas fluorescentes e incandescentes e poderão representar um corte substancial no consumo de eletricidade para iluminação. Para isso, entretanto, é necessário que os cientistas consigam produzir um LED capaz de emitir luz branca pura, e não como fruto da mistura de LEDs vermelho, azul e verde.

LED de luz branca

LED de luz branca
Os cientistas anunciaram ter conseguido fabricar um LED baseado em um novo composto de fósforo utilizando nanocristais do semicondutor sulfeto de cádmio misturado com manganês. Ele produz uma tênue luz branca estável que se mantém constante ao longo do tempo e apresenta um desempenho geral superior à das gerações anteriores de LEDs.
O novo LED de luz branca está no primeiro estágio de desenvolvimento e, mesmo sendo promissor, ele deverá ser aprimorado para que possa vir a ser utilizado em aplicações práticas.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Alarme Carro

Alarme Carro

O alarme liga-se abrindo Sw1. Pode ser utilizado um interruptor pequeno de um único-pólo de 1 ampère - mas para a segurança adicional deverá usar uma chave-interruptor. Quando Sw1 é aberto tem aproximadamente 10 a 15 segundos para sair do veículo e fechar a porta. Para entrar, quando abre a porta o bezouro soa, tem 10 a 15 segundos para mover Sw1 para a posição de "OFF". Se o não fizer, a sirene soará. A saída da sirene é intermitente. A velocidade da comutação é ajustada pelo C6 e pelo R10.






Alarme Carro - Sensores Porta









Alarme Automóvel - Sensor Porta







Alarme Residêncial 5 zonas

Alarme Residêncial 5 zonas

Esquema completo para um alarme residêncial com 5 zonas, o sistema é concebido apenas com 3 circuitos integrados, permitindo temporização, indicação individual da zona activa, botão de pânico.






Alarme Casa com sensores NA e NF





Utilizam-se dois tipos de sensores NA (sensores normalmente abertos) e NF (sensores normalmente fechados).Pode ser usado o número de sensores que entendermos, no entanto, os sensores NA são colocados em paralelo, os sensores NF são colocados em série.



Alarme casa





Alarme Porta ou janela


Circuitos Inversores

Circuitos Inversores

Circuito Inversor 12V CC - 110-220V AC - 20-40W



Inversor 12V CC - 220V AC - 100W



Circuito inversor 500W - 12V - 220V

Inversor 12V DC - 110V AC


Inversor 12V - 120V




domingo, 21 de outubro de 2007

Domótica

Domótica
A domótica é um conceito que visa a automatização de edifícios, através do controlo e monitorização integrados dos diferentes sistemas de apoio à sua exploração.
Herdeira de boa parte da tecnologia de automação industrial, a domótica tem vindo a generalizar-se nos domínios da habitação doméstica e da hotelaria, sendo a sua presença cada vez mais comum também em superfícies comerciais e de serviços.
A domótica é uma tecnologia recente que permite a gestão de todos os recursos habitacionais. O termo “Domótica” resulta da junção da palavra “Domus” (casa) com “Telemática” (electrónica + informática). São estes dois últimos elementos que, quando utilizados em conjunto, rentabilizam o sistema, simplificando a vida diária das pessoas satisfazendo as suas necessidades de comunicação, de conforto e segurança. Quando a domótica surgiu pretendia-se controlar a iluminação, condições climáticas, a segurança e a interligação entre os vários elementos. Nos nossos dias com a evolução da domótica, existem circuitos que controlam, verificam, comparam as mais diversas funções todos com o objectivo de automatizar o ambiente doméstico. Na área da Home Automation, a interligação dos diversos circuitos, sensores ou automatismos estão quase sempre centralizados. Existem no entanto alguns circuitos que funcionam ou podem funcionar de forma autónoma .
Áreas de domótica:
Detecção de intrusão;
Controlo de iluminação;
Segurança e controlo de fugas água e gás;
Alarmes médicos;
Controlo remoto;
Domoporteiro;
Monitorização remota alarmes;
Controlo de climatização;
Ligação e controlo via Internet;
Ligação e controlo via GSM;
Controlo de acessos.
Circuitos Domóticos
Vamos colocar alguns circuitos não só para funcionar directamente com o pc através das portas de comunicação mas também circuitos autonomos, este conceito de casa inteligente varia em função do espaço que se pretende automatizar.
O circuito de automação mais conhecido e mais divulgado é o X10 , existindo um sem número de aplicações, software e hardware para este tipo de home automation. Existe no entanto um kit da velleman o K8000 que permite uma ligação directa ao pc, é por isso uma pc board. A vantagem deste circuito, é que permite a ligação a uma série de circuitos comuns, permitindo o controlo não só através de software mais ou menos sofisticado ou apenas através de uma simples folha de Excel.

Contadores Binários

Contadores Binários

Contagem electrónica com circuitos binários. É um sistema de contagem simples porque usa apenas dois dígitos, 0 e 1, exactamente como os sinais da lógica onde 0 representa falso e 1 representa verdadeiro.
Contando um, dois, três, quatro, cinco em binário: 1, 10, 11, 100, 101.Os números binários tornam-se rapidamente muito longos quando a contagem aumenta tornando difícil a sua leitura visual. Felizmente raramente é necessário ler mais de 4 dígitos binários de cada vez em nos contadores digitais.


Bits, bytes e nibbles
Cada dígito binário é chamado bit, assim 10110110 é um número de 8 bits.Um bloco de 8 bits é um byte e pode ir até um número máximo de 11111111 = 255 em decimal. Os computadores e os microcontroladores de PIC trabalham com blocos de 8 bits. Dois (ou mais) bytes fazem uma palavra (word), por exemplo os PICs ao funcionarem com 16 bits (dois bytes) comportam o número máximo de 65535.Um bloco de 4 bits é um nibble ( metade de um byte!) e pode ter um número máximo de 1111 = 15 em decimal. Muitos circuitos de contagem trabalham com blocos de 4 bits porque este número é necessário para contar até 9 em decimal. (O número máximo com 3 bits é apenas 7 em decimal)

Hexadecimal (base 16)

O Hexadecimal (chamado de forma frequente apenas “hex”) é a base 16 que conta com 16 dígitos. Começa com os dígitos decimais 0-9, continua então com letras A (10), B (11), C (12), D (13), E (14) e F (15). Cada dígito hexadecimal é equivalente a 4 dígitos binários, fazer a conversão entre os dois sistemas é relativamente fácil. Os sistemas com hexadecimal usão usados em PICs e sistemas digitais mas não são usados de forma regular em circuitos de contagem simples.
Exemplo: 10110110 binário = B6 hexadecimal = 182 decimal.
A tabela na direita mostra os 4 números de bit e seus valores do decimal.

Números com 4 bits


A = 1, “bit menos significativo” (LSB)
B = 2

C = 4
D = 8, “bit mais significativo” (MSB)

As etiquetas A, B, C, D são usadas regularmente em electrónica para representar os quatro bits:



Decimal codificado binário, BCD


O decimal codificado binário, BCD, é uma versão especial do 4 binário de 4 bits onde é restaurada a contagem a zero (0000) após a nona contagem (1001). É usado por contadores de década e convertido facilmente para indicar os dígitos decimais 0-9 em um segmento 7.Diversos contadores de década que usam o BCD podem ser inter ligados para contar separadamente decimais, dez, cem, e assim por diante. Isto é mais fácil do que converter números binários grandes (como 10110110) para indicar seu valor decimal.
Não confundir o BCD que está para o decimal binário com as etiquetas A, B, C, D usado para representar os quatro dígitos binários; é uma coincidência infeliz que as letras BCD apareçam em ambos!

Contadores

Todos os contadores necessitam “um sinal do pulso de disparo com onda quadrada (clock)” para fazer a contagem. Este é um forma de onda digital com transições entre baixo (0V) e alto (+Vs), como a saída de um circuito 555 astable. A imagem mostra um sinal do pulso de disparo que dirige um contador de 4 bits (0-15) com os diodos emissores de luz ligados para mostrar o estado do pulso de disparo e das saídas contrárias QA-QD (Q indica uma saída). O diodo emissor de luz no primeiro QA da saída pisca na metade da frequência do diodo emissor de luz do pulso de disparo. A frequência de cada estágio do contador é metade da frequência do estágio precedente. A observação como o QA da saída muda o estado cada vez que a entrada de pulso de disparo muda de alto para baixo (quando o diodo emissor de luz do pulso de disparo desliga), este é chamado “falling-edge”. Se verificarmos a próxima contagem pode ver-se que QB muda o “falling-edge” do QA, QC no “falling-edge” de QB e assim por diante.



Contador de 4-bit e a entrada de clockNeste examplo a contagem avança nofalling-edge do sinal de clockLED on = 1


Displays 7 segmentos

O Entrada (INPUT) de um excitador de display é ligado ás saídas QA-D do BCD (decimal codificado binário) de um contador de década. Uma rede de portas lógicas dentro do excitador de display faz com que as suas saídas AG fiquem altas ou baixas para iluminar o LED de 7 segmentos. Uma resistência em série é necessária para cada segmento para proteger os diodos emissores de luz, 330ohm é um valor apropriado para a maior parte das utilizações com 4.5V a 6V de alimentação. Em alguns esquemas existe uma omissão das resistências de polarização dos leds. Pode calcular o valor da resistência de polarização de um led. Há dois tipos de displays de 7 segmentos: Ânodo comum (CA ou SA) com todos os ânodos do diodo emissor de luz conectados juntos. Estes necessitam um excitador da exposição com saídas que se tornam baixas para iluminar cada segmento, por exemplo os 7447. Conectar o ânodo comum a +Vs. Cátodo comum (centímetro cúbico ou SC) com todos os cátodos conectados juntos. Estes necessitam um excitador de display com saídas que se tornam elevadas para iluminar cada segmento, por exemplo os 4511. Conectar o cátodo comum a 0V. O ânodo/cátodo comuns estão normalmente disponíveis em 2 pinos. Os displays têm também um ponto decimal (DP) mas esta não é controlada pelo excitador de display. Os segmentos de displays maiores têm dois diodos emissores de luz em série.



Contador de décadase display de 7 segmentos
Contador com 4510



Excitador led 7 segmentos 4511



Contador 7 segmentos 4511 - 4518



Contador de 0 a 9 com 74LS47 e 74LS90



Circuitos Integrados Datasheets

Componentes Electrónicos

Componentes Electrónicos

Pilhas e baterias

Pilhas e baterias
Uma pilha ou bateria é um dispositivo que transforma energia química em energia eléctrica. A pilha tem três partes: os electrodos, o electrólito e o recipiente.
Os electrodos são os condutores de corrente da pilha.O electrólito é a solução que age sobre os electrodos.O recipiente guarda o electrólito e suporta os electrodos.
Existem dois tipos básicos de pilhas.
A pilha primária é uma pilha na qual a reacção química acaba por destruir um dos electrodos, normalmente o negativo. A pilha primária não pode ser recarregada.
A pilha secundária é uma pilha na qual as acções químicas alteram os electrodos e o electrólito. Os electrodos e o electrólito podem ser restaurados à sua condição original pela recarga da pilha.
Acção Electroquímica é o processo de conversão de energia química em energia eléctrica. O ânodo é o electrodo positivo de uma pilha.O cátodo é o electrodo negativo de uma pilha.
Capacidade de uma bateria
A capacidade de uma bateria define a sua a capacidade energética é expressa em ampère-hora (1 A·h = 3600 coulombs). Se uma bateria debita um ampère (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, tem uma capacidade de 1 A·h. Se puder fornecer 1 A por 10 horas, sua capacidade é 10 A·h.
Baterias Alcalinas
As pilhas alcalinas são as usadas normalmente em lanternas, rádios, etc...
Vantagens: custo baixo, são vulgares podem-se encontrar com facilidade em qualquer lugar, durabilidade e potencia elevada para seu tamanho/peso.
Desvantagens: a grande maioria dos modelos comercializados não pode ser recarregada e geralmente é necessária a utilização de suportes para utilização nos diversos dispositivos.
Baterias de Chumbo
As Baterias chumbo-ácido foram inventadas no Séc. XIX, tem como componentes básicos o chumbo ou óxido de chumbo e o ácido sulfúrico.
Vantagens: custo relativamente baixo, resistência a grandes variações de temperatura e grande durabilidade.
Desvantagens: pesada, demora bastante tempo a ser carregada, descarrega-se rapidamente, sofre uma diminuição (pequena, mas constante) de voltagem durante sua utilização e não pode ser recarregada totalmente com tanta frequência como os outros tipos. A sua melhor utilização é esporádica, uma vez que este tipo de bateria é desenhado para ser constantemente carregada e eventualmente descarregada (ex.: é o tipo utilizado em automóveis, sendo carregada com o motor em funcionamento e descarrega nos arrancas ou no funcionamento de dispositivos com o veiculo desligado).

Tipos de Baterias e Pilhas

Pilhas e baterias
Uma pilha ou bateria é um dispositivo que transforma energia química em energia eléctrica. A pilha tem três partes: os electrodos, o electrólito e o recipiente.
Os electrodos são os condutores de corrente da pilha.O electrólito é a solução que age sobre os electrodos.O recipiente guarda o electrólito e suporta os electrodos.
Existem dois tipos básicos de pilhas.
A pilha primária é uma pilha na qual a reacção química acaba por destruir um dos electrodos, normalmente o negativo. A pilha primária não pode ser recarregada.
A pilha secundária é uma pilha na qual as acções químicas alteram os electrodos e o electrólito. Os electrodos e o electrólito podem ser restaurados à sua condição original pela recarga da pilha.
Acção Electroquímica é o processo de conversão de energia química em energia eléctrica. O ânodo é o electrodo positivo de uma pilha.O cátodo é o electrodo negativo de uma pilha.
Capacidade de uma bateria
A capacidade de uma bateria define a sua a capacidade energética é expressa em ampère-hora (1 A·h = 3600 coulombs). Se uma bateria debita um ampère (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, tem uma capacidade de 1 A·h. Se puder fornecer 1 A por 10 horas, sua capacidade é 10 A·h.
Baterias Alcalinas

As pilhas alcalinas são as usadas normalmente em lanternas, rádios, etc...
Vantagens: custo baixo, são vulgares podem-se encontrar com facilidade em qualquer lugar, durabilidade e potencia elevada para seu tamanho/peso.
Desvantagens: a grande maioria dos modelos comercializados não pode ser recarregada e geralmente é necessária a utilização de suportes para utilização nos diversos dispositivos.
Baterias de Chumbo

As Baterias chumbo-ácido foram inventadas no Séc. XIX, tem como componentes básicos o chumbo ou óxido de chumbo e o ácido sulfúrico.
Vantagens: custo relativamente baixo, resistência a grandes variações de temperatura e grande durabilidade.
Desvantagens: pesada, demora bastante tempo a ser carregada, descarrega-se rapidamente, sofre uma diminuição (pequena, mas constante) de voltagem durante sua utilização e não pode ser recarregada totalmente com tanta frequência como os outros tipos. A sua melhor utilização é esporádica, uma vez que este tipo de bateria é desenhado para ser constantemente carregada e eventualmente descarregada (ex.: é o tipo utilizado em automóveis, sendo carregada com o motor em funcionamento e descarrega nos arrancas ou no funcionamento de dispositivos com o veiculo desligado).
Lítio
A pilha de Lítio popularizou-se com o aparecimento de micro circuitos electrónicos utilizados em relógios, jogos, etc...
Vantagens: destaca-se entre os demais tipos por descarregar-se muito lentamente quando armazenada carregada (em média 10% ao mês), e pelo tempo de recarga baixo. Entre todos os outros tipos, são as mais leves. Oferecem cerca do dobro da capacidade de uma bateria do tipo NiMH com o mesmo tamanho. O tempo de recarga também é o mais rápido quando comparado aos demais tipos.
Desvantagens: custo elevado.
Níquel-cádmio (NiCd)
A bateria de níquel-cádmio (NiCd) foi inventada no Séc.XX.
Vantagens: potencial energético maior do que o da de chumbo-ácido, o que faz com que seja de 20 a 50% mais leve, proporcionando um tempo de utilização superior para o mesmo peso. Não sofre queda de voltagem durante a utilização.
Desvantagens: custo mais alto do que o da de chumbo-ácido, é muito tóxica para o meio ambiente (devido ao cádmio). Além disto, este tipo de bateria sofre mais com extremos de temperatura, descarregando-se muito rapidamente em temperaturas muito baixas e não se carregando totalmente em temperaturas muito elevadas.
Níquel Hidreto Metálico (NiMH)
A bateria de níquel-metal-hidreto (NiMH) possui algumas vantagens em relação aos outros tipos: resiste a um número maior de cargas/descargas na sua vida útil do que as de NiCad, possuindo um potencial energético ligeiramente superior (20% em média); ainda em comparação com as de NiCd, possui custo apenas ligeiramente superior, tempo de recarga inferior e maior resistência a variações de temperatura. Tem praticamente o mesmo peso que as de NiCd. Ambientalmente é mais amigável do que a de NiCD.
Desvantagem: custo superior ao das de níquel-cádmio.
Zinco Ar
As pilhas de zinco-ar são a mais recente tecnologia desenvolvida para o armazenamento de energia. Este tipo de bateria funciona extraindo o oxigénio existente no ar para reagir com o zinco e produzir electricidade. Seu princípio de funcionamento é semelhante ao das baterias alcalinas, que também possui zinco no seu interior reagindo com o oxigénio para produzir energia. Porém, nestas baterias o oxigénio é fornecido por um componente interno (dióxido de manganês), nas baterias do tipo zinco-ar , o oxigénio vem da atmosfera, a bateria tem várias aberturas.
Existem dois tipos de baterias zinco-ar: as que podem ser recarregadas e as descartáveis. Baterias deste tipo recarregáveis (onde células de zinco são substituídas) são utilizadas em aplicações como veículos eléctricos movidos a bateria. A grande vantagem deste tipo de bateria é sua durabilidade (tempo de descarga), muito maior do que a dos outros tipos até hoje existentes.
Baterias de Gel
As baterias de gel substituem as baterias de chumbo permitindo uma vida útil mais prolongada. Basicamente não têm evaporação electrolítica e suas consequências, como acontece com as baterias ácidas. Existem baterias de reduzidas dimensões especialmente concebidas para aplicações RFID.
Vantagens - Não têm evaporação electrolítica, maior resistência a temperatura elevadas, choque e vibração.
Desvantagens - Preço mais elevado do que as baterias de chumbo.
Carga Baterias
Baterias e pilhas recarregáveis necessitam de carga, existem vários métodos para carregar uma bateria
Tensão Constante:
Também conhecido como carga em "flutuação", este método aplica uma tensão constante nos pólos da bateria. A corrente de carga será determinada pelas características eléctricas e químicas da bateria em carga. Isso não é recomendável uma vez que se a bateria estiver com suas grelhas internas em curto circuito a corrente circulante pelo sistema será elevadíssima. Esse método tem um inconveniente que é o elevado tempo de carga, uma vez que quando mais energia a bateria absorve, menor é a corrente de carga aplicada.
Tensão Constante-Limite Corrente:
método semelhante ao anterior mas com a protecção de sobre-carga evitando assim problemas de correntes elevadas no sistema
Corrente Constante seguido de Tensão Constante:
A bateria é carregada com uma corrente constante até que atinja a sua tensão de flutuação (aprox:10% acima da tensão nominal ), ao que após, o carregador passa a actuar no modo de tensão constante, evitando assim sobrecarga e mesmo a auto-descarga.
Corrente Constante p/ Tempo Definido:
Este tipo de carga aplica uma corrente controlada constante pela bateria por um período determinado limitando o tempo de carga
Corrente Constante seguido de Tensão Corrigida:
A corrente é constante durante a carga até que a bateria atinja sua tensão de carga (20% acima da sua tensão nominal ) então, o carregador comuta para a tensão de flutuação mantendo a bateria neste estado indefinidamente.
Corrente Constante seguido de Tensão Corrigida e Queda de Corrente:
Idêntico ao anterior, a diferença é que quando atinge a tensão de carga, espera até que a corrente da bateria caia abaixo de 1% da sua capacidade nominal para que então comute para a tensão de flutuação, o que garante uma carga mais eficiente. É o método que melhor carrega a bateria, sem nenhum risco de dano.
Delta de Tensão Zero ou Negativo:
Aplica-se uma corrente constante pela bateria de forma a que sua tensão vá subindo (absorvendo energia) ate um ponto em que a subida de tensão termina. Neste ponto, em que a tensão parou de subir, termina-se a carga sob a condição de Delta V Zero. Em alguns tipos de bateria, após o ponto de delta de tensão zero, a tensão começa a cair produzindo uma variação de tensão para baixo, caracterizando o termino por Delta V Negativo.
Temperatura Máxima:
A corrente de carga é bastante elevada, limitada apenas pela temperatura da bateria.Necessita de refrigeração para que se mantenha a temperatura da bateria sempre constante no seu limite máximo

Electrónica Automóvel































Electrónica Automóvel


Os automóveis actuais não funcionam sem a ajuda dos circuitos electrónicos incorporados. O controlo de funcionamento dos componentes mecânicos, a verificação do seu estado, a ajuda ao condutor nas mais diversas funções são neste momento co-ajudadas por uma serie de circuitos, que visam sobretudo aumentar o nível de segurança e conforto de um automóvel.A electrónica automóvel é por isso uma área muito especializada, com esquemas específicos.

Ajuda Electrónica para estacionamento





Componentes
R1-10K 1/4W Resistor
R2,R5,R6,R9-1K 1/4W Resistors
R3-33R 1/4W Resistor
R4,R11-1M 1/4W Resistors
R7-4K7 1/4W Resistor
R8-1K5 1/4W Resistor
R10,R12-R14-1K 1/4W Resistors
C1,C4-1µF 63V Condensadores Electroliticos ou Polyester
C2-47pF 63V Cerâmico Capacitor
C3,C5-100µF 25V Capacitores Electroliticos
D1-Infra-red LED
D2-Foto Diodo Infra-Vermelhos
D3,D4-1N4148 75V 150mA Diodos
D5-7-LEDs (qualquer cor ou dimensão)
IC1-555 Timer IC
IC2-LM324 Low Power Quad Op-amp
IC3-7812 - 12V 1A Regulador tensão IC


Montagem
Este circuito foi projectado para estacionar o carro perto da parede da garagem. O diodo emissor de luz D7 ilumina-se quando a distância para a parede é aproximadamente 20 cm., D7+D6 ilumina-se aproximadamente 10 cm. e D7+D6+D5 aproximadamente 6 cm. O circuito alerta desse modo ao aproximar-se demasiado perto da parede.Todas as distâncias mencionadas podem variar, dependendo dos diodos emissores de luz transmissores e de recepções infravermelhos usados no circuito e são afectados na maior parte dos casos pela cor da superfície. Teste as distâncias em situações especificas.
Notas:
A fonte de alimentação deve ser regulada (daqui o uso de IC3) para tensões precisas da referência. O circuito pode ser alimentado por uma fonte de alimentação, tendo uma tensão da saída da C.C. na escala 12-24V.
Diodos emissores de luz fora de 40mA; todos os diodos emissores de luz na fonte da C.C. 60mA @ 12V.
O diodo infravermelho D2 da foto, deve ser do tipo que incorpora um filtro ótico da luz solar: estes componentes aparecem em caixas plásticas pretas. Alguns deles assemelham-se aos transistor TO92: neste caso, anotar por favor que a superfície sensível é curva, não lisa.
Evitar o sol ou a luz artificial incida directamente em D1 & D2.
Se seu carro tiver para-choques preto, (pode incidir os diodos sobre uma área clara, chapas de matricula por exemplo).


Falso Alarme Automóvel


Este circuito coloca um led normal a piscar simulando um alarme activo no veículo, são apresentados dois esquemas um com o transístor ZVP2106 e outro com o 2N3906, os circuitos são semelhantes, apenas varia o valor da resistência de base.


Comutador automático luzes


Este circuito destina-se a mudar as luzes de máximos para médios automáticamente, assim quando o veículo circula e recebe luz em sentido contrário, se o condutor inadvertidamente circular em máximos, o circuito muda automáticamente as luzes para médios.





Q1 deve ser montado de forma a que aponte para uma linha sem obstáculos, deve ser colocado na parte dianteira do carro, .
Ajustar todos os potenciômetros para uma resposta apropriada testando numa estrada deserta.
S1 liga e desliga o circuito.
B1 refere a bateria do carro.
Antes de fazer este circuito tente adquirir o diagrama eléctrico do automóvel
A ligação A vai ao circuito do feixe elevado (máximos), B vai à terra comum do interruptor do farol e C conecta ao circuito baixo do feixe (médios).

Mostrador de Estado da Bateria




O circuito verifica o estado da bateria dando indicação se a bateria tem 12 Volts. A alimentação do circuito é fornecida por duas pilhas ou pode ser ligado a uma fonte de 3 Voltas obtida a partir do veículo.

Amplicador de áudio para carro 50W





O circuito é mono, para usar em dois canais estéreo é necessário montar dois canais. ATENÇÃO - O circuito em stereo consome 10 Amperes com dois canais, uma bateria normalmente tem uma carga de 60Ah, o uso com a viatura desligada pode descarregar rapidamente a bateria.A ligação deve ser executada a um circuito que permita os 10A com fio condutor com diâmetro que suporte a carga.Não ligue o circuito directamente à chave da viatura não suporta a carga. Não utilize impedâncias de altifalantes inferiores a 4ohm nem ligue altifalantes em paralelo de 4ohms, o Ci tem um circuito de protecção contra distorção.



Avisador de Luzes Ligadas



Este circuito destina-se a evitar que ao deixar o carro as luzes fiquem ligadas.



Temporizador Para-Brisa



Este circuito destina-se a intervalar o movimento do limpa para-brisa.


Circuitos de Áudio

Pré Amplificador Microfone



Controlo Tonalidade




Audio Line Drive




Amplificador 8W c/ TDA2030



Equalizador 5 Bandas





Equalizador 3 Vias




Vuímetro 12 LEDs




Vuímetro





Amplificador para auscultadores (headphones)

Áudio

Áudio


Os circuitos de áudio foram os primeiros circuitos electrónicos com uma concepção prática, a necessidade comunicar e transmitir sons com níveis mais elevados ou a distâncias superiores gera uma imensidão de circuitos, desde o simples amplificador de aúdio ao mais sofisticado circuito electrónico de transmissão e captação de sons à distância.
A potência RMS ou valor quadrático médio ou rms (do inglês root mean square) ou valor eficaz é a potência gerada por uma corrente e tensão alternada que tem o mesmo efeito de uma corrente e tensão contínua. Existe muita confusão quando se encontram referências a equipamentos de áudio em W (Watt) com valores discrepantes. Estes valores são valores de pico, podem induzir em erro.A potência PMPO - refere o nível de pico de saída instantânea - Peak Momentary Performance Output. O valor é instantâneo e existem muitas formas de cálculo, sendo que cada fabricante pode dar um valor que mais lhe convém. A PMPO é uma medida realizada no máximo do máximo que um sistema sobre condições restritas pode fornecer. É importante por isso nos factores de comparação usar algo constante a potência RMS
Um amplificador áudio é um amplificador electrónico que amplifica sinais compreendidos entre as frequências de 20 Hertz 20.000 hertz, com um nível apropriado o sinais podem colocar em funcionamento altifalantes. A primeira fase de um amplificador de áudio é composta por etapas executam tarefas como a pré-amplificação, controle de tom, equalização, mistura e efeitos ou fontes áudio como leitores gravadores, de cd ou cassetes. A maioria dos amplificadores necessitam de entradas de baixo nível.
O sinal de entrada a um amplificador pode ser de apenas alguns micro-watts a sua saída pode ser dez, cem ou milhares dos watts.
Quando referimos amplificadores de áudio e as suas etapas de saída, as configurações mais comuns são: A, B, AB, D, G, e H.


Classes de amplificadores


Classes de amplificadores
Amplificador classe A: Usada apenas em amplificadores Hi-Fi, tanto transistorizados como com válvulas. Elevada fidelidade na reprodução, com um consumo de energia e libertação de calor muito alto, os transistores (ou válvulas) de saída conduzem de forma permanente, mesmo na ausência de sinal.


Amplificador classe B: Apresenta distorção (de crossover) elevada em níveis baixos de sinal. Apenas metade dos transistores de saída conduzem de cada vez (cada semiciclo), daí a maior eficiência. Encontra-se este tipo de amplificadores em PA de alta potência e em equipamentos portáteis por causa do baixo consumo.


Amplificador classe AB: Modo intermédio entre as classes anteriores (daí o nome), reunindo algumas vantagens de ambas. É a classe de amplificadores mais usada actualmente. Os transistores conduzem ligeiramente, quando na ausência de sinal.


Amplificador classe D (ou PWM): Vulgarmente chamado "amplificador digital", funciona segundo a técnica de modulação por largura de pulso (PWM). Usa-se de forma cada vez mais frequente em aplicações onde se exige alto rendimento como em multimídia ou telefonia. Recentes avanços no fabrico de transístores de alta velocidade, têm trazido melhorias na qualidade de áudio destes amplificadores.


Amplificador classe G e H: Funcionam segundo princípios semelhantes, sendo a H uma evolução da G (em alguns países, as definições são invertidas). Cada um tem sua própria fonte de alimentação com valores diferentes, que actuam de acordo com o nível de saída exigido. Na classe H, a tensão mais alta da fonte é modulada pelo sinal de entrada. A classe H começa a ser comum em PA, nos amps para graves. A qualidade nas frequências altas ainda não satisfaz, mas novos aperfeiçoamentos prometem melhoras.


Existem ainda algumas classes exóticas, como I (reúne classe A e D num único aparelho); A/AB ou super A (polarização variável, oscila entre A e AB); as defuntas classes E e F; classe J que combina as B e D; a classe S, semelhante à classe D; e algumas topologias proprietárias de certos fabricantes, como Crown, Sunfire (Carver), Tripath (classe T)


Características das classes de amplificação mais comuns em áudio



Electrónica Digital

ELECTRÓNICA DIGITAL

Conceitos lógicos

Até agora temos tratado principalmente de circuitos em que as tensões de entrada e de saída variam num certo intervalo contínuo: circuitos RC, díodos, amp-ops, etc. Isto acontece quando os sinais com que trabalhamos são contínuos. No entanto existem situações em que o sinal de entrada é naturalmente discreto. Nesses casos o uso de Electrónica Digital (circuitos que tratam dados compostos de 1´s e 0´s) é natural e mais conveniente. Além do mais é por vezes desejável converter dados contínuos (analógicos) para a forma digital, e vice versa, de forma a tratar os dados num computador ou a guardar grandes quantidades de dados como números.
Outra aplicação interessante do poder das técnicas digitais é a transmissão de sinais analógicos sem degradação provocada pelo ruído.

Estados lógicos
Electrónica Digital significa circuitos nos quais existem apenas (geralmente) dois estados em qualquer ponto do circuito. Em geral trabalham-se com voltagens chamando aos níveis HIGH (alto) e LOW (baixo). Os dois estados representam “bits” (binary digits) de informação.

HIGH e LOW
Os níveis HIGH e LOW representam, de uma forma predefinida, os estados Verdadeiro e Falso da lógica Booleana. Para representar o estado Verdadeiro e Falso também são usados os algarismos 1 e 0, respectivamente.


Intervalo de voltagem
Em circuitos digitais os níveis de voltagem correspondentes a HIGH e LOW pertencem a um certo intervalo. Um exemplo é a tecnologia CMOS onde o nível LOW está a menos de 1,5 V do nível da terra (entre -0,3V e +1,5V) e o nível HIGH a 1,5V dos +5V (entre 3,5 e 5,5V), a qual é a tensão de alimentação. Isto permite ter em conta os defeitos de fabrico, as variações com a temperatura e com a tensão de entrada, a presença de ruído, etc.

Gates e tabelas de verdade
Existem dois tipos de lógica: combinatorial, que é resolvida por combinação dos impulsos de entrada, e sequencial, em que o resultado requer também o conhecimento dos impulsos anteriores. Para o primeiro caso utilizam-se gates lógicas (que vão ser agora estudadas) e no segundo são também necessários dispositivos com memória, como os flip-flops que irão ser tratados mais tarde.
Gate OR - A saída é HIGH se alguma das entradas for HIGH. O símbolo Booleano que se usa é “+” (símbolo de adição).



Gate AND - A saída é HIGH apenas se ambas as entradas forem HIGH. O símbolo Booleano que se usa é “.” (símbolo de multiplicação).



Gate NOT - Inverte o valor lógico da entrada. Para a representar usa-se ou uma barra sobre o símbolo ou um apóstrofe a seguir.
Gates NAND e NOR - São as gates AND e OR, respectivamente, seguidas de inversão.
Gate OR exclusivo - A saída só é HIGH se uma das entradas for HIGH e a outra for LOW. Representa-se pelo símbolo ?.

Lógica combinatorial
Neste tipo de lógica o estado à saída depende, de uma forma predeterminada, apenas dos impulsos presentes na entrada. Circuitos combinatoriais podem ser construídos recorrendo apenas a gates lógicas.

Identidades lógicas
A maior parte das identidades seguintes são óbvias. As duas últimas constituem o teorema de DeMorgan e são as mais importantes para o desenho de circuitos:
ABC=(AB)C=A(BC)
AB=BA
AA=A
A1=A
A0=0
A(B+C)=AB+AC
A+AB=A
A+BC=(A+B)(A+C)
A+B+C=(A+B)+C=A+(B+C)
A+B=B+A
A+A=A
A+1=1
A+0=A
1´=0
0´=1
A+A´=1
AA´=0
(A´)´=A
A+A´B=A+b
(A+B)´=A´B´
(AB)´=A´+B´
O símbolo ´ depois da letra representa a negação (também pode ser representada por uma barra por cima da letra).
Exemplo: a gate OR-exclusiva - Este exemplo ilustra o uso de identidades para realizar um OR-exclusivo a partir de gates normais. A partir da tabela de verdade podemos escrever, já que na saída apenas temos 1 quando (A,B)=(0,1) ou (1,0),
A?B=A´B+AB´
o qual pode ser implementado facilmente. Mas esta realização não é única, já que
A?B=AA´+AB´+BA´+BB´=
=A(A´+B´)+B(A´+B´)=A(AB)´+B(AB)´=(A+B)(AB)´
Minimização e mapas de Karnaugh
Como a realização de funções lógicas não é única, é por vezes desejável encontrar a mais simples, ou talvez a mais conveniente de construir. Um dos métodos mais simples de optimização, para problemas com 4 ou menos entradas, é através da utilização de mapas de Karnaugh. Ele permite encontrar a expressão lógica a partir da tabela de verdade. Este método vai ser ilustrado com um exemplo: imagine a seguinte tabela de verdade para a função que fornece a maioria de três entradas (a saída só é 1 se pelo menos duas das entradas o forem):
1º passo: Construir a tabela de verdade


Têm de ser representadas todas as combinações possíveis, com a saída correspondente.
2º passo: Construir um mapa de Karnaugh. É semelhante a uma tabela de verdade mas as variáveis são representadas ao longo de dois eixos. Além disso são dispostas de forma a que apenas é alterado um bit de entrada quando se move de uma célula para uma adjacente.



3º passo: Identificar no mapa os grupos de 1´s (ou, em alternativa, os grupos de 0´s). Os 3 grupos encontrados dão origem às expressões lógicas AB, AC e BC. Finalmente pode ser escrita a função requerida, neste caso
Q=AB+AC+BC
Em retrospectiva o resultado parece-nos óbvio. Se tivéssemos usado os grupos de 0´s teriamos obtido
Q´=A´B´+A´C´+B´C´
que teria sido útil se já existissem no circuito os complementos de A, B e C.


Lógica sequêncial
Dispositivos com memória: flip-flops


Toda a lógica digital até agora apresentada foi realizada com circuitos combinatoriais para os quais a saída é completamente determinada pelo estado das entradas. Não existe memória, não existe história, nestes circuitos. Tudo se torna mais interessante, e poderoso, quando são introduzidos dispositivos com memória. A unidade básica de memória é o flip-flop, o qual, na sua forma mais simples, está representado na figura.
Assumindo que A e B estão HIGH, qual o estado de X e Y ? Se X é HIGH, então ambas as entradas de G2 são HIGH, o que faz com que Y seja LOW, e o problema está resolvido. Certo ?
X=HIGH
Y=LOW
Errado ! O circuito é simétrico e então uma soluçãoo igualmente boa seria
X=LOW
Y=HIGH
Os estados X,Y ambos LOW e X,Y ambos HIGH não são possíveis (pois A=B=HIGH). Então o flip-flop tem dois estados estáveis (é por vezes chamado biestável). O seu estado depende da sua história. Tem memória ! Para escrever na memória, é apenas necessário levar uma das entradas momentaneamente a LOW. Por exemplo, levando A momentaneamente a LOW garante que o flip-flop passa para o estado
X=HIGH
Y=LOW
qualquer que seja o estado anterior.

Flip-flop síncrono
Flip-flops construídos com duas gates, como o representado na figura da secção anterior, são genericamente conhecidos como flip-flops SR (Set-Reset). Podem ser forçados a mudar para um estado ou para o outro quando se quizer apenas com o fornecimento do sinal de entrada correcto. Noutro tipo de flip-flop, mais utilizado, em vez de um par de entradas, possui uma ou duas entradas de dados e um sinal de relógio. As saídas podem ou não mudar de estado, dependendo dos níveis presentes nas entradas de dados quando chega o impulso de relógio.
O flip-flop síncrono mais simples está representado na figura seguinte. É apenas o nosso flip-flop original, com um par de gates (controladas pelo relógio) que permitem os impulsos de SET e de RESET. A tabela de verdade é a seguinte:







onde Q(n+1) é a saída depois do impulso do relógio e Q(n) é a saída antes do impulso do relógio. A diferença básica entre este e o flip-flop anterior é que R e S devem agora ser considerados entradas de dados. O que está presente em R e S quando chega o impulso de relógio determina o que acontece a Q.



Flip-flops Master-slave e edge-triggered



Estes são, sem dúvida, os flip-flops mais populares. Os dados presentes nas linhas de entrada no momento antes da transição do relógio, ou edge, determina o estado à saída depois da transição. Estes flip-flops estão disponíveis em circuitos integrados baratos e são sempre usados nessa forma. Não se vai entrar em pormenores da sua realização e operação, fica apenas a ideia de que são formados juntando flip-flops síncronos.



Flip-flop JK
Funciona da mesma forma que os flip-flops mais simples mas tem duas entradas de dados. A tabela de verdade é a seguinte:


Então, se J e K são complementares, Q tem o valor da entrada J na próxima subida do impulso de relógio. Se J e K são ambos LOW, a saída não varia. Se J e K são ambos HIGH, a saída vai inverter o seu estado após cada impulso do relógio.


Outras componentes digitais
Da enorme variedade de componentes utilizadas na construção de circuitos digitais, algumas delas vão ser descritas nas secções seguintes. O critério da sua escolha foi, simultaneamente, a popularidade da sua utilização e a simplicidade da sua descrição.


Multiplexadores e desmultiplexadores
Multiplexadores são componentes electrónicas que possuem várias entradas e uma única saída (ou também a sua complementar), com uma entrada de endereços binários os quais são usados para seleccionar qual das entradas vai aparecer à saída.
Estes dispositivos estão disponíveis em circuitos integrados numa grande variedade de funcionalidades, nomeadamente quanto ao número de entradas. Estas podem ser 2, 4, 8, ou 16. O endereço binário depende do número de entradas. Por exemplo, um multiplexador de 8 entradas necessita um endereço de 3 bits para seleccionar a desejada entrada de dados. Possuem ainda uma entrada que permite a inibição do integrado (a saída fica a 0 independentemente das entradas ou do endereço).
O desmultiplexador executa a função inversa: dirige uma entrada para uma das saídas possíveis dependente do endereço escolhido


Mostradores
Um mostrador é um dispositivo opto-electrónico que pode mostrar um número (mostrador numérico), um algarismo hexadecimal (nomeadamente 0-9, A-F), ou qualquer letra ou número (mostrador alfanumérico). A tecnologia actualmente dominante nos mostradores utiliza LEDs e LCDs (liquid-crystal displays, mostradores de cristais líquidos). Os LCDs são a tecnologia mais recente, a qual possui vantagens significativas que lhe possibilitam diferentes tipos de aplicação: a) equipamento operado a pilhas (devido ao pequeno consumo de potência), b) equipamento para ser usado ao ar livre ou em ambientes com grande nível luminoso, c) mostradors que necessitam de formas e símbolos especiais, d) mostradores com muitos dígitos ou caracteres. Os LEDs são, em comparação, mais simples de utilizar, principalmente se forem apenas necessários poucos dígitos ou caracteres. Existem também em quatro cores, e veem-se bem com pouca luz onde o seu bom contraste os tornam de mais fácil leitura do que os LCDs.


Mostradores de LEDs
Existem vários tipos disponíveis. O original, com 7 segmentos, é o mais simples e pode mostrar os algarismos de 0 a 9 e a extensão hexadecimal (A-F), apesar de o fazer de uma forma grosseira. Os mostradores com 16 segmentos e 5x7 pontos de matriz permitem representar todos os algarismos e letras do alfabeto com razoável qualidade e ainda alguns símbolos especiais.


Conversão analógico-digital
Para além da utilização das componentes digitais já discutidas, é muitas vezes necessário converter um sinal analógico para um número digital preciso, proporcional à sua amplitude, e vice versa. O campo de aplicações destas funções é enorme e sempre em crescimento. Qualquer instrumento de medida necessita de conversão A/D para poderem ser utilizadas as possibilidades do processamento digital, seguida de conversão D/A para interacção com o meio exterior.


Erros de conversão
Existem inúmeros tipos de erros de conversão que afectam a performance de um conversor. Os mais comuns são os erros de offset, de escala, não linearidade e não monotonicidade.
Erros comuns de conversão: A- erro de offset de 0.5 LSB. B- Erro de escala de 1 LSB. C- ±0,5 LSB de não linearidade; 1 LSB de não linearidadediferencial. D- Não monotonicidade


Conversores digital/analógico (DACs)
O objectivo é converter uma quantidade especificada como um número binário para uma diferença de potencial ou corrente proporcional à entrada digital. Os métodos mais populares são seguidamente descritos.


Resistências calibradas num circuito somador - Ao ligar um conjunto de resistências a um amplificador operacional somador, a diferença de potencial é proporcional à soma pesada das tensões de entrada. Este circuito gera uma tensão de saída de 0 a -10 V, em que o máximo ocorre para uma entrada de 64. Esta técnica de conversão é utilizada apenas para conversores rápidos de baixa precisão.


Escada R-2R - A técnica de resistências calibradas torna-se muito difícil quando temos mais de alguns bits. Uma solução elegante é fornecida pela escada R-2R. São necessários apenas dois valores de resistências, a partir das quais a rede R-2R gera a escala de correntes binárias.


Conversores analógico/digital (ADCs)
Existem meia dúzia de técnicas de conversão disponíveis. Nesta secção vão ser descritas apenas algumas delas.


Codificador paralelo - Neste método a tensão de entrada é simultaneamente enviado para cada entrada de n comparadores, cuja outra entrada está ligada a n voltagens de referência igualmente espaçadas. Um codificador de prioridades gera uma saída digital correspondente ao comparador mais elevado activado pela voltagem de entrada. A codificação paralela, também conhecida como ADC flash, é o método de conversão analógico/digital mais rápido.


Aproximações sucessivas - Nesta técnica muito popular são tentados vários códigos de saída os quais são fornecidos a um conversor D/A e o resultado é comparado com a entrada analógica através de um comparador. Geralmente todos os bits são colocados a 0. Depois, começando pelo bit mais significativo, cada bit é colocado provisoriamente em 1. Se a saída D/A não exceder a voltagem do sinal de entrada o bit é deixado a 1, senão é levado novamente a 0.


Logic Probe

Há necessidade de verificar de uma forma rápida o estado de uma porta lógica o circuito seguinte detecta se a porta tem um estado lógico 0 ou 1, ou se a saída é composta por pulsos.